quarta-feira, 9 de março de 2011

Todo Rebanhão tem seu fim!


Pelas minhas contas esse é o quarto Rebanhão que eu vou, ou seja quatro anos seguidos passando o carnaval em louvor. E se teve uma coisa que eu conclui é: O Rebanhão não muda, o que muda são as companhias. O A.R. que me acompanhou no meu primeiro Rebanhão não é mais o mesmo que estava nesse último. 1° Porque alguns não seguem mais conosco, 2° porque os que permanecem firme desde lá são pessoas mais maduras em sua fé e 3° Temos jovens novos.

O porque de eu estar falando sobre isso?

Simples, me dei conta o quanto é importante essa “troca” de pessoas que qualquer grupo de jovens passa. Entra uns sai outros.



Eu sinto saudades de quando comecei na caminhada, sinto saudades daquele primeiro amor, daquela sensação de descobertas. Era tudo novo, era tudo lindo...
Vontade de querer mais e mais. Era sair de um retiro e querer outro logo em seguida. Era Sede da palavra, era sede da oração, era busca e para cada busca um tesouro, era partilha...


Só que ao passar do tempo, encontramos certas dificuldades na caminhada. Descobrimos que nem tudo é tão lindo, passamos por provações e percebemos que na prática não é tão simples renunciar o pecado. Esses são só alguns obstáculos que qualquer cristão tem que passar. Obstáculos esses que muitas vezes nos fazem ter um esfriamento espiritual. E pior é quando nos acomodamos com esse esfriamento, nos acomodamos com uma fé morna, uma fé de só molhar o pezinho e que nos impede de mergulhar de corpo inteiro.
E é ai que entram os novos jovens – São eles que nos ajudam a reviver aquele primeiro amor, que nos ajudam a enxergar nas coisas mais simples as maiores alegrias, as maiores conquistas. É uma verdadeira troca entre os mais velhos e os mais novos. São experiências partilhadas que nos fazem ver que cada coisa tem seu tempo, assim como nos diz A Palavra:




“ Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir;”. (Eclesiastes 3)





Porém, é essencial termos a certeza, que absolutamente nada nos impede de viver esse amor com intensidade, seja no primeiro ou no centésimo encontro pessoal com Deus.
Tenha você o tempo que for de caminhada, viva o primeiro amor. Não há tempo certo para se encantar com o Senhor. Todo tempo é tempo.
Esfriamentos podem fazer parte, mas façam disso apenas uma passagem. Afinal, todo Rebanhão, digo todo carnaval tem seu fim. (e aprendi que isso não é necessariamente ruim)




Sejamos Repletos do Espírito Santo!
Fran

2 comentários:

*Giii* disse...

É a mais pura verdade, o que muda são as companhias, o meu faz 3 anos que eu vou. Mas uma coisa muda nosso amadurecimento na fé, no meu ponto de vista mudou muita coisa, coisas que passavam despercebidas, hj faz muita diferença.
E viva o rebanhão =D

Thiago Santos disse...

No rebanhão eu vou desde quando me conheço por gente, lembro quando eu era bem novinho, tinha lá 4 ou 5 anos a minha mãe me levava para o rebanhão. Nisso tudo eu pude ver o tempo passando, eu me lembro quando me pai me colocava no colo e me levava para os brinquedos do parque. Hoje eu vou, mas não tem aquelas mesmas pessoas. Bem assim acontece com o A.R. Grupo que acompanho a muito tempo e dá muita saudades também quando me lembro quando comecei. Nossa como era bom ir para iogreja e adorar, conhecer cada vez mais pessoas novas e diferentes, pessoas que me ensinaram muito. Hoje não vejo muitos. Mas observo a mão de Deus que correu em todo esse tempo. As Graças que aconteceram, projetos divinos que foram realizados. "

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